– O governo não pode estar isolado dos movimentos sociais. O Brasil hoje tem novas formas de movimentos sociais de protagonismo que foram atacadas nos últimos anos. Nosso papel agora é de reconstrução
Para a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, é necessário pensar em ações urgentes e, sobretudo, concretas.
– Quando ainda hoje entro na [comunidade] Maré, no Rio de Janeiro, e vejo a precariedade por lá, desde aos serviços de saúde até acesso à informação, vejo que o desafio de desenvolver políticas públicas é ainda maior.
Entre os eixos discutidos para o enfrentamento das desigualdades, estão:
Incentivar os gestores a investirem em ações para as populações mais vulneráveis;
Incluir a política nos planos de gestão dos sistemas;
Incluir o tema racismo no processo de educação permanente;
Fomentar a realização de estudos e pesquisas;
Investir na qualidade dos sistemas de informação e qualificar a assistência;
Enfrentar o racismo institucional e as estruturas burocráticas do Estado.
Participações
Além das ministras, a reunião contou com a participação de representantes de organizações de movimentos negros e pela saúde das mulheres que cobraram atualizações, orçamento e efetividade das políticas de equidade e igualdade. Entre as autoridades presentes, estavam o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa; o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes, e o secretário de Saúde Indígena, Ricardo Weibe.
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